No dia 30 de maio, trinta e três alunos de 7ª e 8ª séries da EM Maria Aparecida Soares Amêndola, realizaram uma cobertura educomunicativa do Viva Mata, evento promovido anualmente pela Fundação SOS Mata Atlântica, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Os alunos são os Anticorpos de Gaia de Itanhaém que integram o Programa de Educação Ambiental – Projeto Braço de Orion 001, que está formando COMVIDA - Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola.



Durante todo o dia os jovens visitaram estandes de projeto e ONGs e e assistiram a palestra e oficinas sobre a Mata Atlântica. Enquanto participavam das atividades entrevistaram, fotografaram e colheram registros escritos.

Todo o material será sistematizado em conjunto dos alunos para a elaboração de materiais informativos. Para os alunos ficou clara a importância de preservação do que resta da Mata Atlântica, segundo a aluna Tamires dos Santos Pereira de 14 anos, “a grande importância desse evento foi tentar transmitir a conscientização de que temos que começar agora, pois amanhã pode ser tarde, que o mundo depende de nós jovens e que podemos salvar a natureza”.

Já para a aluna Deborah da Silva Ramos, de 13 anos, a ida para o Viva a Mata foi muito importante, pois eles terão a esponsabilidade de trazer as informações para quem não pode ir. “Nós do projeto Braço de Orion fomos até São Paulo para participar de um evento sobre a Mata Atlântica para repassar para outras pessoas como é importante cuidar do que restou da nossa Mata Atlântica, aprendemos como melhorar o mundo cultivando e plantando, cada pessoa que foi, saiu com o objetivo de mudar o mundo e informar de como podemos cuidar da natureza.

Através da reportagem que realizamos lá, ficamos sabendo o
que cada pessoa pensa sobre a idéia da construção de um porto entre Itanhaém e Peruíbe e como vai ser ruim para a natureza, por isso temos que pensar antes de agir e evitar que façamos coisas erradas”, conclui Deborah.

Entre os entrevistados o diretor da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, e o cientista do INPE – Insituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Flavio Monzonni. Monzonni explicou aos alunos sobre a atualização do Atlas da Mata Atlântica, que acompanha a ocupação por tipo de uso, exemplificando a complicada situação de degradação e as dificuldades de fiscalização aqui no Bioma.

“Os 7% que ainda restam da Mata Atlântica estão em fragmentos e o desmatamento aqui é mais difícil de perceber, porque é o que chamamos de 'desmatamento seletivo'. É diferente da Amazônia, onde as derrubadas são em larga escala. Isto dificulta o controle e a fiscalização”, afirma o cientista.

Uma oficina de elaboração de fanzines precedeu a cobertura da Viva Mata. “Estamos trabalhando com os garotos na perspectiva de aliar as atividades na escola, com conteúdos trabalhados dinamicamente, a ações práticas, em que os jovens têm de pôr as mãos na massa e a boca no trombone. Queremos estimular a capacidade de expressão deles”, diz o técnico da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes e um dos facilitadores da COMVIDA, Marcus Vinicius de Souza Ferreira.

O Programa de Educação Ambiental – Projeto Braço de Orion 001 é gerido a nível estadual com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), tomados pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas, e em Itanhaém é executado pela Equipe Técnica de Educação Ambiental formada por Técnicos da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes e Departamento de meio Ambiente.


São parceiros estratégicos do Programa a REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, a REBEA - Rede Brasileira de Educação Ambiental, REPEA – Rede Paulista de Educação Ambiental, REABS – Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista, Rede Paulista de Agendas 21 Locais e Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista, Carta das Responsabilidades Humanas, Green Map System e GYAN - Global Youth Action Network.

Mais informações acessar www.flechadeluz.org.

1 comentários

  1. sulapiesan // 21 de junho de 2008 às 21:03  

    Cabeça, O blog está muito bom.
    Vou voltar sempre pra conferir.

    Suely

    Coordenação